Advogado diz que condutor de moto aquática prestou socorro às vítimas de acidente na Lagoa Mundaú, em AL

Defesa informou que condutor também precisou ser atendido e fez exame de sangue para comprovar que não havia ingerido bebida alcoólica. Duas das três pessoas que estavam na embarcação, morreram. Embarcação que se envolveu no acidente ficou destruída
Reprodução/TV Gazeta
A defesa do condutor da moto aquática envolvida em um acidente com uma embarcação na Lagoa Mundaú, em Alagoas, informou neste domingo (26) que ele não deixou o local sem prestar socorro, como afirmaram parentes de uma das vítimas. Duas das três pessoas que estavam na embarcação, morreram no Hospital Geral do Estado (HGE).
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Em contato com o g1, o advogado Thiago Marques Luz informou que após o acidente, o condutor da moto aquática "mesmo ferido prestou pronto e imediato socorro às pessoas envolvidas na colisão, ou seja, não fugiu do local". Disse também que "o condutor está à disposição das autoridades policial e marítima para prestar todo e qualquer esclarecimento acerca dos fatos".
Segundo a defesa, o condutor ajudou a colocar os feridos em uma outra embarcação e em seguida, "também precisou de atendimento médico, razão pela qual se deslocou até uma unidade hospitalar, foi submetido a exame médico e foi medicado".
As três pessoas que ficaram feridas são o dono de um bar e dois funcionários. José Cícero dos Santos morreu no HGE no sábado (25). Benedito dos Santos, 58 anos, também não resistiu e faleceu no domingo (26). Joel Sarmento, dono do bar, ficou internado na Unidade de Tearapia Intensiva (UTI) do HGE e foi transferido na tarde de domingo para um hospital particular.
José Cícero (à direita) e Benedito dos Santos (à esquerda), não resistiram aos ferimentos e morreram
Arquivo pessoal
O advogado informou também que para comprovar que não havia ingerido bebida alcoólica, o condutor se submeteu a exame de sangue.
"Sobre a dinâmica da colisão, a defesa aguardará a conclusão das perícias para só então tratar do assunto com mais propriedade, até porque pré-julgamentos indevidos não auxiliam em nada aos esclarecimentos dos fatos, só prejudicam", informou o advogado.
A Marinha investiga as causas do acidente. Uma equipe de inspeção naval da Capitania dos Portos para o local para realizar as perícias iniciais. Por meio de um inquérito, a Marinha vai investigar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo acidente.
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