Polícia Civil do Rio encontra no Maranhão menina de 12 anos desaparecida em Sepetiba

Criança estava desaparecida há 8 dias e foi encontrada isolada em uma quitinete. Policiais civis da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), com apoio de agentes da Polícia Civil do Maranhão, localizaram a menina de 12 anos, que estava desaparecida há oito dias. A criança, que sumiu após ir para a escola, foi encontrada em São Luís, capital do estado do Maranhão.
Segundo a polícia, durante as investigações para localizá-la, após levantamento de dados de inteligência, a DDPA constatou que ela teria ido para o estado do Nordeste. A partir disso, foi feito contato com a Polícia Civil maranhense para que diligências fossem realizadas em busca da adolescente.
Segundo apurado, a menina saiu de sua casa, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, e foi para o Maranhão após conhecer um homem, de 25 anos, por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeos. Ele teria vindo ao Rio de Janeiro buscá-la.
Os crimes cometidos pelo homem serão apurados pelas polícias dos dois estados.
Preso em São Luís suspeito de manter em cárcere privado adolescente de 12 anos
Prisão no Maranhão
O homem, que é suspeito de manter a adolescente em cárcere privado, foi preso nesta terça-feira (14), (Veja no vídeo acima) e agentes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) foram até o bairro de Vila Luizão, em São Luís.
Lá, localizaram a criança vivendo isolada em uma quitinete trancada.
Família aliviada
O pai da criança disse que foi avisado pela polícia pelo Whatsapp. A polícia disse que a menina está bem, mas ainda não deu muitos detalhes sobre o que aconteceu.
"Pediram para a família manter a calma e reiteraram que ela está bem. Estou aliviado. Finalmente minha filha vai voltar para casa", disse o pai.
Segundo o pai, a mãe da menina passou muito mal durante a semana com problemas de pressão arterial e nos últimos dias chegou a perder a voz: "Ela está ansiosa para dar um abraço na filha", disse.
Veja a cronologia do caso
06/03 – Criança sai de casa para ir à escola pela manhã, mas não chega até destino. A última vez que a menina é vista é nos arredores da escola, na companhia de um homem;
07/03 – O número de Whatsapp da menina faz contato com a família. Diz estar bem, garante que é ela, envia uma foto (Veja acima) e promete fazer chamada de vídeo à noite;
08/03 – O número não entra mais em contato e a família segue preocupada. A família segue investigando pistas que chegam pelas redes sociais, e o pai faz rondas pelo bairro na busca de alguma notícia;
09/03 – A mãe passa mal com alta da pressão arterial e precisa de cuidados da família;
10/03 – Pai fala do desespero da falta de notícia da filha;
11/03 – A família segue fazendo buscas atrás da menina;
12/03 – O pai faz apelo para que devolvam sua filha;
13/03 – Uma semana que a menina desapareceu.