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Enem 2024: estudantes passam três dias para chegar em locais de prova por conta da seca no Amapá

Grupo de 80 pessoas veio do Arquipélago do Bailique para realizar o exame em Macapá. Região está sendo afetada pela seca e a salinização das águas. Enem 2024: estudantes do Bailique passam até 3 dias em viagem para fazer exame em Macapá
Arquivo pessoal/divulgação
Uma comitiva de 80 estudantes e professores oriundos do Arquipélago de Bailique, região ribeirinha do Amapá, passou por grandes desafios para chegar à Macapá e participar do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, realizado neste domingo (3).
Os estudantes tiveram que enfrentar a seca e o assoreamento dos rios da região em função da forte estiagem e da salinização das águas, enfrentadas no local.
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A viagem durou 16h, mas, alguns estudantes moram em comunidades distantes da Vila Progresso – onde fica o barco de apoio -, e tiveram que sair de casa com antecedência ou poderiam perder a viagem até Macapá.
População se juntou para 'abrir canais' e ..

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Grupo de 80 pessoas veio do Arquipélago do Bailique para realizar o exame em Macapá. Região está sendo afetada pela seca e a salinização das águas. Enem 2024: estudantes do Bailique passam até 3 dias em viagem para fazer exame em Macapá
Arquivo pessoal/divulgação
Uma comitiva de 80 estudantes e professores oriundos do Arquipélago de Bailique, região ribeirinha do Amapá, passou por grandes desafios para chegar à Macapá e participar do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, realizado neste domingo (3).
Os estudantes tiveram que enfrentar a seca e o assoreamento dos rios da região em função da forte estiagem e da salinização das águas, enfrentadas no local.
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A viagem durou 16h, mas, alguns estudantes moram em comunidades distantes da Vila Progresso – onde fica o barco de apoio -, e tiveram que sair de casa com antecedência ou poderiam perder a viagem até Macapá.
População se juntou para 'abrir canais' e ajudar na vazão da água na região do Bailique, no Amapá.
Arquivo pessoal/divulgação
A gestora da Escola Estadual Filadélfia, Márcia Silva Rocha, contou ao g1 que os estudantes são da região norte do Arquipélago do Bailique e alguns enfrentaram a seca para chegar na cidade.
"Alguns alunos da Escola Filadélfia iniciaram sua jornada já no dia 29 de novembro. A travessia é complicada devido ao assoreamento do rio, que causa secas e os alunos dependem da maré para chegarem a Vila Progresso para pegarem outra embarcação até Macapá e mais o problema da salinização das águas, afetando todas as comunidades locais", explicou.
Os estudantes que vieram das escolas Bosque do Amapá, Filadélfia, Nair Cordeiro, Carneiro, Itamatatuba chegaram em Macapá nesta sexta-feira (1º) e mesmo cansados da viagem, conseguiram participar de uma revisão geral dos conteúdos, através da Central do Enem, ofertada pelo Governo do Amapá.
Por conta da dificuldade em chegar na capital, o grupo está sendo mantido pelo governo que oferece transporte até os locais de provas, além de alimentação e hospedagem até o último dia de prova, realizado no próximo domingo (10).
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Ainda segundo a gestora, os estudantes não desistem dos objetivos, mesmo com tantas dificuldades.
"Apesar desses obstáculos, esses jovens persistem em busca de seus objetivos. Estamos orgulhosos de testemunhar a determinação desses alunos", finaliza.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esta edição do exame contará com 140 mil salas de prova, em aproximadamente 10 mil locais de aplicação, distribuídas em 1.753 municípios por todo o Brasil.
Sobre a seca no Arquipélado do Bailique
Moradores do Arquipélago do Bailique, no litoral amapaense, realizaram nos dias 23 e 24 de outubro, um mutirão para cavar o leito do Canal do Livramento, na foz do Rio Amazonas.
Por conta da seca, parte dos canais, responsáveis pela conexão entre as 56 comunidades existentes no conjunto de ilhas, estão praticamente intrafegáveis (Veja vídeo).
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