Operação tem como alvo licitações fraudulentas de pavimentação asfáltica em Imperatriz; contratos somam mais de R$ 85 milhões

Investigações do Ministério Público do Maranhão tinha como alvo cartel formado por empresas que vendiam licitações fraudulentas junto a Secretaria Municipal de Imperatriz. Operação apreendeu carros de luxo, caminhões, armas e munições. Carros de luxo são apreendidos durante operação do Ministério Público do Maranhão Divulgação/Ministério Público do Maranhão Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) desarticulou um esquema criminoso que fraudava licitações de pavimentação asfáltica em Imperatriz, cidade a 629 km de São Luís. A ação foi realizada na quarta-feira (7) e contou com o apoio das Polícias Civil e Militar do Estado. ✅ Clique aqui para seguir canal do g1 Maranhão no WhatsApp Os mandados de busca foram realizados em Imperatriz, Açailândia, Governador Edison Lobão, São Luís e em Barras (PI). As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados de São Luís. De acordo com as investigações, um cartel formado por empresas atuavam para vender licitações fraudulentas junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura de Imperatriz. Os contratos conhecidos popularmente como serviços de "tapa-buracos" somam R$ 85,5 milhões. Segundo o Ministério Público, laudos técnicos identificaram as irregularidades graves nas obras realizadas, incluindo problemas no asfalto e uso inadequado de serviços de terraplanagem. Foram apreendidas armas, joias, relógios, documentos pessoais e munições Divulgação/Ministério Público do Maranhão Durante a ação da operação "Pavimentum", foram apreendidos 28 carros, dentre eles, modelos de luxo; quatro motocicletas; um caminhão; armas; munições; computadores; dezenas de celulares e documentos. Além dos itens apreendidos, todos os caminhões de uma das empresas envolvidas no esquema foram bloqueados, assim como bens e ativos financeiros dos investigados, tanto pessoas físicas e jurídicas. Ao todo, R$ 23 milhões foram bloqueados e são correspondentes ao dano já causado. As investigações são da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz. O caso segue sob investigação e novas ações podem ainda ser realizadas pelo Ministério Público do Maranhão. Participaram da ação unidades de elite da Polícia Militar do Maranhão como o BOPE, Bochoque, Rotam e Cavalaria. O Centro Tático Aéreo (CTA) também colaborou com a operação com viaturas, aeronaves e um efetivo especializado.