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Pesquisa mostra que renda caiu para 34% da população na pandemia

Pesquisa inédita realizada pela Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 34% da população brasileira teve perda de renda em consequência dos dois anos da pandemia da Covid-19. No entanto, segundo o mesmo trabalho, 63% do universo de 2.032 pessoas ouvidas disse ter aumentado seus gastos. Estas mesmas pessoas afirmaram também ter observados as maiores altas de preços nos supermercados. “Esse contexto não impediu que 51% dos brasileiros mantivessem o pagamento das contas em dia, adotando como principal medida o corte das despesas desnecessárias”, afirmam os responsáveis pelo estudo.
Os moradores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo foram os que menos recorreram a essa saída e também os que menos precisaram de uma atividade extra para complementar a renda.
Muitas lições de como lidar com o dinheiro foram assimiladas no confinamento. Segundo as consultas da Serasa e da Opinion Box, 67% dos entrevistados de todo o País disseram que agora dão mais importância em..

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Pesquisa inédita realizada pela Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 34% da população brasileira teve perda de renda em consequência dos dois anos da pandemia da Covid-19. No entanto, segundo o mesmo trabalho, 63% do universo de 2.032 pessoas ouvidas disse ter aumentado seus gastos. Estas mesmas pessoas afirmaram também ter observados as maiores altas de preços nos supermercados.

"Esse contexto não impediu que 51% dos brasileiros mantivessem o pagamento das contas em dia, adotando como principal medida o corte das despesas desnecessárias", afirmam os responsáveis pelo estudo.

Os moradores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo foram os que menos recorreram a essa saída e também os que menos precisaram de uma atividade extra para complementar a renda.

Muitas lições de como lidar com o dinheiro foram assimiladas no confinamento. Segundo as consultas da Serasa e da Opinion Box, 67% dos entrevistados de todo o País disseram que agora dão mais importância em ter dinheiro guardado, 62% admitiram ter aprendido a cuidar melhor do dinheiro, 54% perceberam que gastavam muito com o que não precisava, 42% passaram a fazer um planejamento financeiro e 48% declararam ter uma reserva guardada.

As contas prioritárias

A pesquisa constatou que, ao pagar contas, os brasileiros deram prioridade para planos de saúde (88%), seguros (87%), serviços de assinatura como plataformas de streamings (84%), escolas ou faculdades (82%) e aluguel (81%). Os pagamentos em dia das contas da área de saúde revelam que a população se preocupa com o próprio bem-estar.

"Com maior tempo de permanência em casa, era esperado que as formas de entretenimento também migrassem para dentro dos lares, colocando as plataformas de streamings como uma das prioridades no ranking de pagamentos. Como as instituições de ensino encontraram no modelo digital uma forma de dar continuidade aos cursos, aumentou o pagamento pontual das mensalidades. E o pagamento da moradia, mesmo com o desafio da redução de renda para muitos, também segue como uma das prioridades.

Meios de pagamentos

Com a chegada do PIX e de outras soluções digitais, o dinheiro em espécie não figura mais entre as três principais opções de pagamento do brasileiro, apurou a pesquisa da Serasa e da Opinion Box. Antes da pandemia os pagamentos eram realizados com cartão de crédito, cartão de débito, dinheiro vivo, aplicativo do banco e carteiras digitais, nesta ordem. Dois anos depois, o cenário mostra a liderança do PIX e do cartão de crédito. Entre todas as regiões, a Sudeste é a que menos utiliza o PIX para os pagamentos.

Cortes e Empréstimos

Ainda de acordo com a pesquisa da Serasa e Opinion Box, 31% dos entrevistados declararam não gastar dinheiro com lazer durante a pandemia, enquanto 58% disseram ter reduzido esses gastos. Os moradores do Sudeste e do Sul foram os que mais cortaram as despesas com passeios.

Para pagar as dívidas, 32% dos brasileiros entrevistados fizeram um acordo durante a pandemia e 37% recorreram a empréstimo no banco, com amigos ou familiares. A quantia solicitada foi de até R$ 3.500,00 e a maior parte optou pelo parcelamento em até 24 meses. A Região Sudeste apresentou o maior número de pessoas que pediram dinheiro aos familiares.

A pesquisa da Serasa em parceria com Opinion Box foi a campo entre 20 de janeiro e 2 de fevereiro. Foram ouvidas 2.032 pessoas em todo o País. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos porcentuais para cima e para baixo e o intervalo de confiança, de 95%.

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