Informação inicial era de que Dionísio tinha marcas de agressão e violência sexual. Médico Legista disse que as marcas no corpo da vítima são do estado avançado da doença, que causa manchas roxas. Dionísio Souza da Silva, de 54 anos, esta internado em clínica de reabilitação de Maceió desde 1º de agosto
Reprodução/TV Gazeta
A Polícia Civil informou que o paciente Dionísio Souza da Silva, de 54 anos, que morreu em uma clínica de reabilitação morreu de causa clínica, em decorrência de uma cirrose hepática avançada. Inicialmente, o relatório da Unidade de Pronto atendimento (UPA) para onde ele foi socorrido, indicava que ele tinha marcas de maus-tratos e abuso sexual.
A delegada Rosimeire Vieira, que investiga o caso, disse que ligou para o médico legista responsável pela necropsia no corpo de Dionísio e foi informada que o corpo não tinha marcas de agressão e nem de abuso.
"O médico legista que fez a necropsia de Dionísio disse que a morte foi em decorrência do quadro de cirrose que estava bem avançado. Sobre a questão da violência sexual, o legista diz que não tem vestígio de que houve violência", disse.
A delegada disse ainda que questionou o médico sobre as marcas de violência que a família informou que Dionísio tinha no corpo. "Ele disse foi que diante do quadro clínico desse paciente em decorrência dessa cirrose é comum que essas pessoas que são portadoras dessa doença apresentem rochidões pelo corpo, é comum, faz parte do quadro", disse a delegada.
Relatório da UPA informa que Dionísio estava com marcas de maus tratos, agressão física e violência sexual
Reprodução/TV Gazeta
Dionísio da Silva estava internado em uma clínica no Village Campestre desde o dia 1º de agosto e a previsão era de que o tratamento fosse durar três meses. No último sábado (7), entretanto, a família foi comunicada que Dionísio havia sido levado para a UPA do Tabuleiro do Martins.
O relatório da UPA, ao qual a TV Gazeta teve acesso, informa que Dionísio estava com marcas de maus-tratos, agressão física e violência sexual. Ele morreu depois de uma parada cardiorrespiratória. No mesmo dia, a família registrou um boletim de ocorrência.
À TV Gazeta, a defesa da clínica negou as acusações e disse ainda que quem forneceu informações levianas sobre o caso será responsabilizado civil e criminalmente.
Este não é o primeiro caso de um paciente internado em uma clínica de reabilitação que morreu em Maceió. Em abril, uma briga resultou na morte Cledson Ney, de 21 anos, que fazia tratamento contra dependência química em Fernão Velho. Imagens de câmeras de segurança registraram a confusão.
Polícia investiga morte de paciente de clínica de reabilitação em Maceió
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