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Prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, é cassada pela Câmara de Vereadores, por suspeita de irregularidades na gestão

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Prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, é cassada pela Câmara de Vereadores, por suspeita de irregularidades na gestão — Foto: Divulgação/Redes sociais Prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, é cassada pela Câmara de Vereadores, por suspeita de irregularidades na gestão — Foto: Divulgação/Redes sociais
A Câmara Municipal de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís, cassou o mandato da prefeita Maria Paula Azevedo Desterro (PCdoB), que estava afastada do cargo por suspeita de irregularidades na gestão. A cassação do mandato foi decidida, nesta sexta-feira (9), durante a 27ª Sessão Ordinária do legislativo municipal. Paula Azevedo foi cassada por 15 votos contra 4.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp A sessão que decidiu pela perda do mandato foi presidida pelo vereador Mauro Multibancos (PSDB) e teve como relator o vereador Fernando Feitosa (PODEMOS).
Durante a sessão ordinária, a defesa de Paula se manifestou afirmando que não..

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Prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, é cassada pela Câmara de Vereadores, por suspeita de irregularidades na gestão — Foto: Divulgação/Redes sociais

Prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, é cassada pela Câmara de Vereadores, por suspeita de irregularidades na gestão — Foto: Divulgação/Redes sociais

A Câmara Municipal de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís, cassou o mandato da prefeita Maria Paula Azevedo Desterro (PCdoB), que estava afastada do cargo por suspeita de irregularidades na gestão. A cassação do mandato foi decidida, nesta sexta-feira (9), durante a 27ª Sessão Ordinária do legislativo municipal. Paula Azevedo foi cassada por 15 votos contra 4.

A sessão que decidiu pela perda do mandato foi presidida pelo vereador Mauro Multibancos (PSDB) e teve como relator o vereador Fernando Feitosa (PODEMOS).

Durante a sessão ordinária, a defesa de Paula se manifestou afirmando que não havia atos que comprovassem o dolo da gestora, que é investigada por improbidade administrativa. Ainda de acordo com a defesa, a prefeita está sofrendo uma acusação genérica.

Ainda durante a sessão, os vereadores tiveram 15 minutos para manifestar seu posicionamento em relação às denúncias contra a prefeita.

Ao final, o relator Fernando Feitosa votou pela cassação. Além dele, o presidente da Câmara, Jorge Maru (Solidariedade), e mais 13 vereadores decidiram pela perda do mandado de Paula Azevedo.

Com a cassação de Paula, o prefeito em exercício de Paço do Lumiar, Inaldo Alves Pereira (PSDB), passa a assumir o cargo definitivamente até 31 de dezembro de 2024, quando deve ser substituído pelo prefeito eleito nas eleições, que ocorrem em 6 de outubro.

Afastada há mais de dois meses

Paula Azevedo estava afastada do cargo desde o dia 29 de maio, quando foi alvo de uma decisão da desembargadora Maria da Graça Amorim, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), que determinava o afastamento por 50 dias.

A decisão atendeu a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), que investiga supostas irregularidades na gestão municipal de Paula.

Na decisão, a desembargadora deferiu mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Paço do Lumiar e em secretarias municipais.

Depois disso, a prefeita conseguiu uma decisão liminar do desembargador Vicente de Castro, do TJ-MA, e voltou ao poder no dia 28 de junho. No mesmo dia, uma nova decisão, desta vez do juiz Gilmar Everton Vale, titular do Termo Judiciário da 1ª Vara de Paço do Lumiar, determinou um novo afastamento da gestora, por mais 90 dias.

Investigação

Paula Azevedo é investigada pelo crime de improbidade administrativa, que se refere a quando agentes públicos atuam contra os princípios da administração pública, promovem prejuízos aos cofres públicos e enriqueçam ilicitamente, se valendo do cargo que ocupam.

Paula e a ex-secretária municipal de administração e finanças de Paço do Lumiar, Flávia Nolasco; a ex-secretária municipal de saúde, Danielle Oliveira; a ex-secretária municipal de desenvolvimento social, Elizabeth Diniz; e a secretária municipal de planejamento e articulação governamental do município, Luana Peixoto, são acusadas de firmar contratos supostamente irregulares com a empresa R C Prazeres e Cia. Ltda. para locação de veículos.

Segundo as investigações, uma das provas de ilegalidade é que no contrato firmado entre a prefeitura e a empresa, consta que houve o fornecimento de 62 carros, porém, segundo o Detran-MA, a empresa possui apenas sete veículos registrados, de modelos diferentes dos que estão listados no contrato.

Outra investigação contra Paula, que motivou a ação do Gaeco contra ela e resultou no seu afastamento, é sobre contratos que somam mais de R$ 6 milhões.

As investigações apontam a suspeita de fraudes nas contratações das empresas VE Rocha Ferreira e T & V Comércio, para fornecimento de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores a Unidades Básicas de Saúde e escolas da rede municipal de ensino.

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Aposta de São Luís fatura mais de R$ 1 milhão em prêmio da Lotofácil; veja os números

Ganhador da capital acertou as 15 dezenas e faturou o prêmio de R$ 1.027.662,59 no concurso 3.258 realizado na noite dessa segunda-feira (2). Volante da Lotofácil – Loteria da Caixa Econômica Federal
Eduardo Ribeiro Jr./G1
Uma aposta de São Luís cravou as 15 dezenas da Lotofácil e faturou o prêmio de R$ 1.027.662,59 no concurso 3.258 realizado na noite dessa segunda-feira (2). De acordo com o site da Caixa, a aposta sortuda é simples de 15 números e foi feita na Casa lotérica Castelo.
🍀 As dezenas sorteadas neste concurso da Lotofácil foram: 02 – 03 – 04 – 05 – 07 – 09 – 10 – 11 – 12 – 13 – 19 – 20 – 21 – 23 – 25.
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Outras 341 apostas acertaram 14 dezenas e levaram, pelo menos, R$ 902,71 cada uma. A estimativa de prêmio do próximo concurso, nesta terça-feira (3), é de R$ 1,7 milhão. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas ou pela internet.
Para concorrer, o apostador marca entre 15 ..

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Ganhador da capital acertou as 15 dezenas e faturou o prêmio de R$ 1.027.662,59 no concurso 3.258 realizado na noite dessa segunda-feira (2). Volante da Lotofácil – Loteria da Caixa Econômica Federal
Eduardo Ribeiro Jr./G1
Uma aposta de São Luís cravou as 15 dezenas da Lotofácil e faturou o prêmio de R$ 1.027.662,59 no concurso 3.258 realizado na noite dessa segunda-feira (2). De acordo com o site da Caixa, a aposta sortuda é simples de 15 números e foi feita na Casa lotérica Castelo.
🍀 As dezenas sorteadas neste concurso da Lotofácil foram: 02 – 03 – 04 – 05 – 07 – 09 – 10 – 11 – 12 – 13 – 19 – 20 – 21 – 23 – 25.
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Outras 341 apostas acertaram 14 dezenas e levaram, pelo menos, R$ 902,71 cada uma. A estimativa de prêmio do próximo concurso, nesta terça-feira (3), é de R$ 1,7 milhão. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas ou pela internet.
Para concorrer, o apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante. O valor de uma aposta simples, com 15 números, é de R$ 3. A Lotofácil tem cinco faixas de premiação que paga diferentes quantias para cada uma.
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Aposta de Goiás leva R$ 1 milhão da Lotofácil

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Gerente de loja é preso em São Luís suspeito de furtar R$ 700 do caixa onde trabalhava

De acordo com a PC, na delegacia, o suspeito confessou o furto e também revelou que havia furtado mais R$ 300 do caixa no último sábado (30). Gerente de loja é preso em São Luís suspeito de furtar R$ 700 do caixa onde trabalhava
Divulgação/ PC-MA
Um homem de 35 anos, foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (2), suspeito de ter furtado R$ 700 do caixa da loja onde trabalhava como gerente, no bairro Vivendas do Turu, em São Luís.
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Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a proprietária da loja compareceu à delegacia com as filmagens do furto. A equipe policial se deslocou até o estabelecimento e efetuou a prisão em flagrante do gerente. Durante a abordagem, foi apreendido um comprovante de depósito no valor de R$ 600, que ele havia acabado de realizar, além de uma cédula de R$ 100.
De acordo com a PC, na delegacia, o suspeito confessou o furto e também revelou que havia furtado mais R$ 300 do caixa no último..

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De acordo com a PC, na delegacia, o suspeito confessou o furto e também revelou que havia furtado mais R$ 300 do caixa no último sábado (30). Gerente de loja é preso em São Luís suspeito de furtar R$ 700 do caixa onde trabalhava
Divulgação/ PC-MA
Um homem de 35 anos, foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (2), suspeito de ter furtado R$ 700 do caixa da loja onde trabalhava como gerente, no bairro Vivendas do Turu, em São Luís.
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Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a proprietária da loja compareceu à delegacia com as filmagens do furto. A equipe policial se deslocou até o estabelecimento e efetuou a prisão em flagrante do gerente. Durante a abordagem, foi apreendido um comprovante de depósito no valor de R$ 600, que ele havia acabado de realizar, além de uma cédula de R$ 100.
De acordo com a PC, na delegacia, o suspeito confessou o furto e também revelou que havia furtado mais R$ 300 do caixa no último sábado (30).
O homem foi autuado em flagrante por furto qualificado mediante abuso de confiança e foi encaminhado à Central Integrada de Inquéritos e Custódia, onde ficará à disposição da Justiça.

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Justiça condena ex-agentes do INSS por concederem mais de 60 benefícios indevidos no Maranhão

Entre os benefícios concedidos estão aposentadorias por tempo de contribuição, utilizando dados falsos. Crimes aconteceram em Viana, cidade a 217 km de São Luís. Justiça Federal em São Luís (MA)
Divulgação/Justiça Federal
A Justiça Federal condenou dois ex-agentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por improbidade administrativa ao concederem 62 benefícios previdenciários indevidamente em Viana, cidade 217 km de São Luís.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp
A condenação é fruto de uma investigação feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Entre os benefícios concedidos estão aposentadorias por tempo de contribuição, utilizando dados falsos.
Os condenados eram agente de portaria e agente administrativo de autarquia previdenciária. Eles inseriam os dados falsos no sistema e as irregularidades, incluíram majoração de contribuição, apresentação de vínculos empregatícios fictícios, a utilização de documentos falsos e a conversão indevida de tempo..

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Entre os benefícios concedidos estão aposentadorias por tempo de contribuição, utilizando dados falsos. Crimes aconteceram em Viana, cidade a 217 km de São Luís. Justiça Federal em São Luís (MA)
Divulgação/Justiça Federal
A Justiça Federal condenou dois ex-agentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por improbidade administrativa ao concederem 62 benefícios previdenciários indevidamente em Viana, cidade 217 km de São Luís.
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A condenação é fruto de uma investigação feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Entre os benefícios concedidos estão aposentadorias por tempo de contribuição, utilizando dados falsos.
Os condenados eram agente de portaria e agente administrativo de autarquia previdenciária. Eles inseriam os dados falsos no sistema e as irregularidades, incluíram majoração de contribuição, apresentação de vínculos empregatícios fictícios, a utilização de documentos falsos e a conversão indevida de tempo de contribuição especial em comum sem análise técnica.
A investigação contou com informações de um processo administrativo disciplinar (PAD) do INSS, que resultou na demissão dos funcionários após uma auditoria interna, realizada em 2005. Foram identificadas diversas irregularidades em suas condutas na concessão dos benefícios previdenciários.
Segundo as investigações, o agente administrativo da agência habilitou e concedeu, pelo menos, 36 benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição, sem feita a avaliação técnica para avaliar que o segurado realmente havia sido exposto a agentes nocivos. Ele também habilitou vínculos empregatícios que não eram autênticos.
Já o agente de portaria manipulou diversas conversões indevidas de tempo especial para comum e reconheceu vínculos empregatícios que não existiam, resultando na concessão indevida de 16 benefícios previdenciários.
O MPF constatou que a maior parte dos benefícios foi requerida na ausência do segurado ou de um representante legal e foram solicitados por meio de intermediários, que em troca de seus serviços, recebiam gratificações.
Condenação
A partir da ação, a Justiça Federal condenou os dois réus a ressarcir R$ 1.387.494,55 ao INSS, com correção monetária e juros, desde a data em que os pagamentos foram feitos, além do pagamento de multa civil em valor equivalente ao dano suportado pelo INSS.
Os ex-agentes também foram condenados à perda de qualquer cargo público no momento do trânsito em julgado da condenação, à suspensão dos direitos políticos e à proibição de firmar contratos com a administração pública por 8 e 10 anos, respectivamente.
Além da condenação por improbidade administrativa, os réus ainda respondem à uma ação penal também na Justiça Federal.

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