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Restaurante fechado: empresa que fornece marmitas ao campus da USP em Piracicaba é interditada

Alunos realizaram atos pela melhora das condições de alimentação e fim da terceirização do serviço na unidade de ensino; Esalq afirma que trabalha para restabelecer entrega em breve. Faixa com a palavra 'fome' pendurada na escadaria externa da Casa do Estudante da Esalq, campus da Usp de de Piracicaba
Claudia Assencio/g1
Os alunos da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), ficaram sem alimentação fornecida pelo Restaurante Universitário (RU) nesta sexta-feira (27). A instituição informou ao g1 que a cozinha industrial da empresa terceirizada, responsável pelo entrega das marmitas na unidade de ensino, foi interditada.
A reportagem tentou contato com a empresa contratada pelo campus e responsável pelo fornecimento das marmitas, com sede em Ibiúna (SP), por email e telefone, na tarde desta sexta-feira (27). Mas, até a publicação desta reportagem, não conseguiu.
Alunos da Esalq em Piracicaba du..

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Alunos realizaram atos pela melhora das condições de alimentação e fim da terceirização do serviço na unidade de ensino; Esalq afirma que trabalha para restabelecer entrega em breve. Faixa com a palavra 'fome' pendurada na escadaria externa da Casa do Estudante da Esalq, campus da Usp de de Piracicaba
Claudia Assencio/g1
Os alunos da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), ficaram sem alimentação fornecida pelo Restaurante Universitário (RU) nesta sexta-feira (27). A instituição informou ao g1 que a cozinha industrial da empresa terceirizada, responsável pelo entrega das marmitas na unidade de ensino, foi interditada.
A reportagem tentou contato com a empresa contratada pelo campus e responsável pelo fornecimento das marmitas, com sede em Ibiúna (SP), por email e telefone, na tarde desta sexta-feira (27). Mas, até a publicação desta reportagem, não conseguiu.
Alunos da Esalq em Piracicaba durante protesto no campus contra a terceirização do restaurante universitário
Claudia Assencio/g1
No início de maio, alunos realizaram atos pela melhora das condições de alimentação no campus. O grupo, que se intitula, GT Rucas, foi criado em assembleia geral dos estudantes da Esalq no final de março de 2022. Entre as principais reivindicações do movimento é o fim da terceirização do restaurante universitário, que funciona com prestação de serviços por empresas licitadas desde 2016. – Leia mais abaixo.
A Prefeitura do Campus da Esalq confirmou que os alunos não receberam as marmitas nesta sexta-feira. Em nota, afirmou que a cozinha fica fora da unidade de ensino superior e não pertence à USP, e disse trabalha pela retomada do serviço o mais breve possível.
"A cozinha, localizada fora do Campus e não pertencente à USP, é de responsabilidade da empresa licitada. Os alimentos servidos no Campus vinham sendo fiscalizados de acordo com as normas legais e com rigor, inclusive com a realização de análises laboratoriais. A Prefeitura do Campus está fortemente empenhada na busca alternativas possíveis para o mais rápido restabelecimento do fornecimento de alimentação aos alunos", diz a Esalq no documento.
Alunos durante atos pela qualidade da alimentação no campus da USP em Piracicaba e fim da terceirização do restaurante universitário
Claudia Assencio/g1
Restaurante Universitário: alunos pedem fim da terceirização
No último dia 5 de maio de 2022, alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da Esalq se reuniram em frente ao portão principal do campus da USP em Piracicaba. Por cerca de 10 minutos, os acesso aos carros ficou bloqueado pelo grupo, que seguram faixas e cartazes pedindo o fim da terceirização no Restaurante Universitário (RU) na unidade.
Em seguida, partiram em caminhada até a portaria que leva o nome da Universidade. Em uma das faixas, levadas pelos alunos em passeata até o prédio da Prefeitura do Campus da USP em Piracicaba, havia os dizeres "A pós e a graduação têm fome".
Universitários que moram na Casa do Estudante da USP de Piracicaba dependem da alimentação fornecida pela instituição
Claudia Assencio/g1
A estudante do 4º ano do curso de Engenharia Agronômica, Stefany Correa, de 21 anos, mora da Casa do Estudante. Como a jovem, outros universitários dependem do fornecimento das marmitas. A situação dos alunos, segundo o grupo, ficou ainda mais difícil durante a pandemia de Covid-19.
"Desde o início da pandemia, o Restaurante Universitário está fechado. Estamos no alimentando com as marmitas da empresa terceirizada", contou.
O grupo informou ao g1 que as marmitas são de baixa qualidade, já tendo sido encontrado insetos nos embrulhos. Uma sindicância foi aberta para investigar o caso.
Além da qualidade, os alunos declararam que a quantidade de marmitas oferecidas não é suficiente para todos. Os estudantes universitários reclamam que não há marmitas suficientes para todos os alunos e afirmam precisar sair das aulas mais cedo para garantir alimentação.
Estudantes universitários reclamam que não há marmitas suficientes para todos os alunos e afirmam precisar sair das aulas mais cedo para garantir alimentação
Claudia Assencio/g1
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