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Taxa de positividade para covid-19 aumenta no Rio de Janeiro

O Panorama Covid-19, divulgado hoje (6) pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) aponta um aumento da taxa de positividade dos exames de antígeno e RT-PCR utilizados para detectar a doença, mas que não se reflete nas internações e óbitos. O exame mostra por meio de um diagnóstico laboratorial, feito por biologia molecular, a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 em amostras de secreção respiratória.
De acordo com a secretaria, desde a semana passada observa-se um crescimento contínuo nesses indicadores precoces, que, no entanto, não configuram cenário semelhante aos que precederam as ondas da pandemia no estado do Rio de Janeiro.
“A taxa de positividade de RT-PCR, exame feito em sua maioria em pacientes internados, está em 21,4%, quando se calcula a média móvel de 7 dias no período de 22 a 28 de maio. Usando o mesmo cálculo, entre 15 e 21 de maio, a positividade estava em 15%. Já a taxa positividade para testes de antígeno passou de 18,4%, quando se calcula..

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O Panorama Covid-19, divulgado hoje (6) pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) aponta um aumento da taxa de positividade dos exames de antígeno e RT-PCR utilizados para detectar a doença, mas que não se reflete nas internações e óbitos. O exame mostra por meio de um diagnóstico laboratorial, feito por biologia molecular, a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 em amostras de secreção respiratória.

De acordo com a secretaria, desde a semana passada observa-se um crescimento contínuo nesses indicadores precoces, que, no entanto, não configuram cenário semelhante aos que precederam as ondas da pandemia no estado do Rio de Janeiro.

“A taxa de positividade de RT-PCR, exame feito em sua maioria em pacientes internados, está em 21,4%, quando se calcula a média móvel de 7 dias no período de 22 a 28 de maio. Usando o mesmo cálculo, entre 15 e 21 de maio, a positividade estava em 15%. Já a taxa positividade para testes de antígeno passou de 18,4%, quando se calcula a média móvel de 7 dias no período de 15 a 21 de maio, para 22%, entre 22 e 28 de maio. Esse dado inclui os testes realizados em unidades de saúde públicas e privadas do estado do Rio”, avaliou a secretaria, em nota.

O secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, explicou que estamos num período em que as doenças respiratórias tendem a aumentar. “É o que chamamos de sazonalidade. A gente acredita que essa taxa de positividade, em torno dos 20%, seja a esperada para covid-19 nos meses de menor temperatura. Não estamos observando aumento significativo de internações e isso se deve à alta cobertura vacinal no estado. Por isso, é fundamental que as pessoas retornem aos postos para receber a dose de reforço”.

O número de atendimentos a casos de síndrome gripal em unidades de Pronto Atendimento (UPA), teve um aumento de 5% em relação à semana passada. Na semana de 15 a 21 de maio, foram em média 374 atendimentos diários de pacientes com síndrome gripal, sendo 237 pediátricos. Na semana de 22 a 28 de maio, a média diária de atendimentos foi de 396, sendo 238 pediátricos.

“Já na semana de 22 a 28 de maio, a média diária de solicitações de leito covid-19 foi de seis para UTI e cinco de enfermaria. No mesmo período, a média diária de pessoas aguardando leito covid-19 foi de quatro para UTI e duas para enfermaria. Não foi observado aumento significativo de internações e óbitos provocados pela doença. A SES atribui este fator à cobertura vacinal no estado”, informou a nota.

A secretaria informou ainda que com base no plano de contingência são definidas medidas a serem tomadas para conter a transmissão do vírus. Em maio, a capacidade de atendimento foi ampliada em mais 41 leitos pediátricos na rede estadual de saúde.

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