Ações para atendimento a adolescentes infratores são discutidas em Imperatriz

Equipes de centros socioeducativos, representantes de órgãos municipais e membros das forças de segurança participaram da reunião. Ações para atendimento a adolescentes infratores são discutidas em Imperatriz
Ações para melhorar o atendimento aos mais de 200 adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Maranhão e também as famílias socioeducandos foram discutidas em Imperatriz, a 626 km de São Luís.
Equipes de centros socioeducativos, representantes de órgãos municipais e membros das forças de segurança participaram da reunião. Em debate, o atendimento socioeducativo. Um assunto que é abordado de uma forma diferente e uma espécie de roda de conversa para tornar o momento mais dinâmico.
Atualmente, 233 adolescentes cumprem algum tipo de medida socioeducativa em todo o Estado. O encontro teve como objetivo discutir ações que fortaleçam o atendimento dos adolescentes e das famílias.
Para a coordenadora de Programas Socioeducativos, Eunice Fernandes, é preciso que os adolescentes e jovens tenham uma rede de apoio a fim de que ele possa regressar para a sociedade após o cumprimento das medidas. “Nós precisamos dar oportunidade para os nossos adolescentes e jovens que estão, tanto no cumprimento da medida quanto no pós-medida. Então, esse momento de mobilizar os órgãos de defesa de direito, as políticas intersetoriais nos municípios têm esse grande objetivo. Dar as mãos junto com a fundação para que a gente qualifique o atendimento, dê oportunidade aos adolescentes”.
Ações para atendimento a adolescentes infratores são discutidas em Imperatriz
Reprodução/TV Mirante
De acordo com o advogado da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), Hildebrando Alves, a ideia é mobilizar os âmbitos da saúde, educação, segurança e assistência social. Atendimentos que devem ser priorizados durante e após o cumprimento de medidas socioeducativas.
"Quando o adolescente ele cumpre medida socioeducativa ele não deixa de necessitar ser acompanhado pelos órgãos que ofertam este tipo de atendimento. Então, quando a rede está fortalecida consequentemente o atendimento ao adolescente também será fortalecido. Preparando esse adolescente para retornar a família, para o convívio social porque as medidas socioeducativas elas têm um prazo. O adolescente é admitido nas unidades, ele cumpre o seu processo de acordo com a medida que foi aplicada e ele vai retornar para o meio social”, explicou o advogado da Funac.
Hoje, a Região Tocantina conta com três programas que são a internação provisória, internação e casa semi-liberdade. 59 adolescentes são atendidos. No Maranhão existe um quantitativo de seis jovens apreendidos, sendo que são 56 internação provisória, 157 internação geral e 14 em programa de semi-liberdade.
A reunião é realizada anualmente e a demanda surge da necessidade da aproximação com a rede onde esses adolescentes são inseridos.