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Alagoana na Flórida relata expectativa para chegada do furacão Milton nos EUA

Anna Olivia Grundmann mora em Tampa com o marido e precisou ir para um abrigo onde recebeu orientação para não sair. Antes de deixar a casa, casal montou barreiras nas portas e janelas Antes de sair de casa para abrigo, alagoana deixou barreiras nas portas de casa
Arquivo pessoal
Com o furacão Milton se aproximando da costa da Flórida, nos EUA, nas próximas horas desta quarta-feira (9), a população local se prepara para enfrentar os fortes ventos e chuvas que o fenômeno natural deve trazer. Esse é o terceiro furacão com grande potencial de destruição que chega aos Estados Unidos em pouco mais de três meses.
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O g1 conversou com a alagoana Anna Olivia Grundmann, que mora em Tampa desde 2018. Ela compartilhou seu relato sobre os preparativos e o clima de expectativa enquanto aguarda a chegada do furacão.
“Até agora, muita chuva, mas os ventos não começaram a intensificar tanto”, disse Anna Olivia, que está em um abrigo para funcionários do g..

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Anna Olivia Grundmann mora em Tampa com o marido e precisou ir para um abrigo onde recebeu orientação para não sair. Antes de deixar a casa, casal montou barreiras nas portas e janelas Antes de sair de casa para abrigo, alagoana deixou barreiras nas portas de casa
Arquivo pessoal
Com o furacão Milton se aproximando da costa da Flórida, nos EUA, nas próximas horas desta quarta-feira (9), a população local se prepara para enfrentar os fortes ventos e chuvas que o fenômeno natural deve trazer. Esse é o terceiro furacão com grande potencial de destruição que chega aos Estados Unidos em pouco mais de três meses.
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O g1 conversou com a alagoana Anna Olivia Grundmann, que mora em Tampa desde 2018. Ela compartilhou seu relato sobre os preparativos e o clima de expectativa enquanto aguarda a chegada do furacão.
"Até agora, muita chuva, mas os ventos não começaram a intensificar tanto", disse Anna Olivia, que está em um abrigo para funcionários do governo, junto com seu esposo e o cachorro. Anna trabalha no levantamento de danos pós-furacão e será uma das responsáveis pelas inspeções que começarão assim que for autorizado pelas autoridades locais. "Por isso não fomos para outra cidade. Mas está tudo bem por enquanto. Todos aqui no abrigo já estão dentro do ginásio, e estamos recebendo orientações do time de emergência para não sairmos mais para fora."
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Embora os ventos ainda não tenham atingido a força máxima, a tensão cresce à medida que o furacão se aproxima. Enquanto dava entrevista para o g1, Anna recebeu uma mensagem de texto enviada pelo governo americano dizendo para se protegerem longe de janelas e orientando para não sair mesmo depois da calmaria porque “os ventos rapidamente se tornarão perigosos novamente”.
Mensagem recebida por alagoana enquanto falava ao g1
Reprodução
"A rota mudou um pouquinho mais pra perto da gente, então estamos acompanhando os jornais para saber se vai ter alguma mudança onde o furacão vai passar", relatou.
Os preparativos para enfrentar o furacão começaram dias antes. "Colocamos todos os móveis para dentro de casa, enchemos todas as garrafas e depósitos com água, enchemos a banheira com água para o caso de faltar, colocamos sacos de areia nas portas e fechamos os quartos, caso alguma janela quebre. Baterias externas e lanternas estão carregadas, e trouxemos os documentos importantes e uma malinha para o abrigo", descreveu Anna.
Casal deixou móveis empilhados na casa de alagoana que mora em Tampa
Arquivo pessoal
Em Tampa, as zonas de evacuação prioritárias foram as zonas A e B, mas Anna decidiu se abrigar por precaução, mesmo morando na zona C, mais distante da baía. "Como é bastante perto da baía, achamos melhor vir para o abrigo por causa dos ventos e também porque eu estava com medo de não conseguir sair de casa para o trabalho depois que o furacão passasse", afirmou.
O Milton tem ventos máximos sustentados de 195 km/h e está atualmente a 100 km de distância de Sarasota, na costa da Flórida, e se movendo a uma velocidade de 28 km/h. A apreensão dos moradores da região só aumenta com o passar das horas.
"Estamos um pouco nervosos porque faz muito tempo que um furacão não vem diretamente pra cá, mas conscientes de que fizemos o que podíamos para nos prepararmos e estarmos o mais seguros possível", acrescentou Anna Olivia.
Até o momento, a cidade ainda conta com eletricidade, internet e água, mas a expectativa é de que esses serviços possam ser interrompidos nas próximas horas, conforme os ventos se intensificarem. Pedimos fotos para mostrar como é o abrigo onda ela e o marido se encontram, mas eles disseram que se sentem desconfortáveis em fazer registro do local.
"Se eu parar de responder é porque a energia acabou por aqui", alerta Anna, que segue em contato com as autoridades locais e continua monitorando o trajeto do furacão.
A Flórida é o terceiro estado dos Estados Unidos com a maior concentração de brasileiros. São 295 mil, de acordo com a estimativa integra do documento “Comunidades Brasileiras no Exterior”, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
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As autoridades dos Estados Unidos estão alertando sobre os impactos potencialmente fatais do fenômeno. Com uma série de tornados atingindo a Flórida por causa da mudança de tempo causada pela aproximação do furacão, mais de 20 alertas já foram expedidos pelo Serviço Nacional do Clima desde o início da manhã desta quarta.
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