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Bebê com 30 semanas morre após mãe tomar pílula abortiva

Um bebê com 30 semanas morreu no Hospital de York, no Reino Unido, após a mãe, que julgava estar grávida de apenas 12 semanas, ter tomado uma pílula abortiva, concluiu uma investigação independente.

O caso aconteceu em 26 de outubro do ano passado, tendo a mulher dado à luz no banheiro do hospital após tomar mifepristona, um medicamento usado na interrupção voluntária da gravidez, diz a ITV.

Uma audição sobre a morte do bebê, que aconteceu no dia 11 de abril de 2022, em Hull, revelou que, quando os profissionais de saúde perceberam que o bebê estava vivo, começaram a realizar manobras de reanimação. Ronnie, como foi batizado pelos pais, foi também transportado de urgência para a maternidade Jessop Wing, em Sheffield, falecendo quatro dias depois, devido às complicações que sofreu.

A médica Jacqui Evans liderou uma investigação independente, concluindo que “o volume de doentes tinha aumentado significativamente”, o que “aumentou o tempo necessário para avaliar os pacientes”. Assim, d..

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Um bebê com 30 semanas morreu no Hospital de York, no Reino Unido, após a mãe, que julgava estar grávida de apenas 12 semanas, ter tomado uma pílula abortiva, concluiu uma investigação independente.

O caso aconteceu em 26 de outubro do ano passado, tendo a mulher dado à luz no banheiro do hospital após tomar mifepristona, um medicamento usado na interrupção voluntária da gravidez, diz a ITV.

Uma audição sobre a morte do bebê, que aconteceu no dia 11 de abril de 2022, em Hull, revelou que, quando os profissionais de saúde perceberam que o bebê estava vivo, começaram a realizar manobras de reanimação. Ronnie, como foi batizado pelos pais, foi também transportado de urgência para a maternidade Jessop Wing, em Sheffield, falecendo quatro dias depois, devido às complicações que sofreu.

A médica Jacqui Evans liderou uma investigação independente, concluindo que “o volume de doentes tinha aumentado significativamente”, o que “aumentou o tempo necessário para avaliar os pacientes”. Assim, devido ao “excesso de informação”, os funcionários do hospital tinham “muito para fazer”. A responsável mostrou-se também preocupada quanto à qualidade da informação transmitida entre funcionários, perante a “pressão interna”.

Contudo, a especialista determinou que, caso a mulher tivesse sido avaliada mais cedo, é provável que a gravidez avançada tivesse sido identificada.

O médico legista Paul Marks elogiou os profissionais de saúde por terem agido rápido para salvar a vida de Ronnie, considerando também que o bebê provavelmente teria sobrevivido, se o verdadeiro tempo da gravidez tivesse sido identificado.

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