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Diante de projeções e balanços de risco, era apropriado manter Selic, diz ata
Em meio aos temores fiscais, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central destacou, na ata de seu encontro de dezembro, que a decisão de manter a taxa Selic em 13,75% pela terceira vez seguida considerou o balanço de riscos, além da conjuntura atual e das projeções de inflação.”O Comitê avaliou que, diante dos dados divulgados, projeções, expectativas de inflação, balanço de riscos e defasagens dos efeitos da política monetária já em território significativamente contracionista, era apropriado manter a taxa de juros no patamar de 13,75%”, disse.
O BC ainda enfatizou que é preciso monitorar, ao longo do tempo, os efeitos acumulados do ciclo “intensivo e tempestivo” de alta da Selic, que tem defasagens. No último ciclo de aperto monetário, os juros básicos subiram 11,75 pontos porcentuais, no processo mais longo da história do Copom.
“O Comitê reforçou que é necessário manter a vigilância, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por um período suficient..