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Meirelles: Haddad é bom nome para Fazenda; importante é escolher bons secretários

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles disse que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad é “um bom nome” para o Ministério da Fazenda e que, a partir de agora, será a importante a escolha de secretários “de bom nível”. “Ele fez uma gestão responsável do ponto de vista fiscal na Prefeitura de São Paulo; como não é economista, é importante que, assim como já foi feito no primeiro mandato de Lula, ele escolha secretários de bom nível, com conhecimento e experiência nas áreas específicas, e siga as sugestões desses secretários para fazer uma boa administração”, avaliou, no Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq). Meirelles argumentou que esse arranjo já funcionou “mais de uma vez e é uma fórmula que pode ser bem sucedida”, desde que as escolhas sejam bem feitas e que “de fato” os secretários tenham autonomia.
Planejamento
O ex-presidente do Banco Central comentou ainda que o nome escolhido para assumir o Ministério do Planejamento precisa ter “credibilidade” e ser algu..

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O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles disse que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad é "um bom nome" para o Ministério da Fazenda e que, a partir de agora, será a importante a escolha de secretários "de bom nível". "Ele fez uma gestão responsável do ponto de vista fiscal na Prefeitura de São Paulo; como não é economista, é importante que, assim como já foi feito no primeiro mandato de Lula, ele escolha secretários de bom nível, com conhecimento e experiência nas áreas específicas, e siga as sugestões desses secretários para fazer uma boa administração", avaliou, no Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq).

Meirelles argumentou que esse arranjo já funcionou "mais de uma vez e é uma fórmula que pode ser bem sucedida", desde que as escolhas sejam bem feitas e que "de fato" os secretários tenham autonomia.

Planejamento

O ex-presidente do Banco Central comentou ainda que o nome escolhido para assumir o Ministério do Planejamento precisa ter "credibilidade" e ser alguém que "de fato vá adicionar uma visão de controle fiscal, especialmente corte de despesas".

"A função do Ministério do Planejamento é manejar as despesas e qualquer reforma administrativa importante com corte de despesas vai passar pelo Ministério do Planejamento", disse Meirelles à imprensa nos bastidores do evento.

Copom

Sobre a decisão do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central de manter a Selic em 13,75% ao ano e seu comunicado, Meirelles disse que foi uma mensagem "direta e necessária" de que se o governo expandir despesas sem cortes de gastos, a inflação seguirá elevada e o BC terá de manter as taxas elevadas ou, se necessário, elevá-las.

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