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Pesquisa aponta que só metade do esgoto em São Luís é coletado

De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 13% da população maranhense têm coleta de esgoto; Na capital, metade do esgoto produzido chega a ser coletada, por outro lado, apenas 20% recebem tratamento. Pesquisa aponta que só metade do esgoto em São Luís é coletado
São Luís é uma das piores cidades do país quando o assunto é saneamento básico. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Trata Brasil que diz que apenas metade do esgoto produzido na capital é coletado. Desta coleta, apenas 20% recebe o tratamento adequado, um problema visível que evidencia a falta de investimentos neste setor na região.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 13% da população maranhense têm coleta de esgoto. Na capital, metade do esgoto produzido chega a ser coletada, por outro lado, apenas 20% recebem tratamento.
No ranking do saneamento, São Luís, ocupa a posição 85, está entre as 20 piores colocadas. Nesse grupo predominam cidades do Norte e Nordeste, o que evidencia a desigualdade regional de i..

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De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 13% da população maranhense têm coleta de esgoto; Na capital, metade do esgoto produzido chega a ser coletada, por outro lado, apenas 20% recebem tratamento. Pesquisa aponta que só metade do esgoto em São Luís é coletado
São Luís é uma das piores cidades do país quando o assunto é saneamento básico. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Trata Brasil que diz que apenas metade do esgoto produzido na capital é coletado. Desta coleta, apenas 20% recebe o tratamento adequado, um problema visível que evidencia a falta de investimentos neste setor na região.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 13% da população maranhense têm coleta de esgoto. Na capital, metade do esgoto produzido chega a ser coletada, por outro lado, apenas 20% recebem tratamento.
No ranking do saneamento, São Luís, ocupa a posição 85, está entre as 20 piores colocadas. Nesse grupo predominam cidades do Norte e Nordeste, o que evidencia a desigualdade regional de investimentos e, consequentemente, de acesso a direitos tão básicos.
A presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Siewert Pretto, diz que a situação de São Luís decorre, principalmente, da falta de investimentos realizadas em saneamento básico ao longo dos anos.
Pesquisa aponta que só metade do esgoto em São Luís é coletado
Reprodução/TV Mirante
“Isso decorre da falta de investimentos realizadas em saneamento básico ao longo dos anos. O próprio estudo realizado ele apontou que as 20 primeiras cidades localizadas no ranking investem, em média, 135 reais por habitante por ano, enquanto que as cidades localizadas entre as 20 piores, e aí São Luís se encontra nessa posição, na posição 85, elas investem em média 48 reais por ano por habitante. Então, há uma necessidade de priorização dos investimentos em saneamento básico e de políticas públicas mais adequadas que priorizem o saneamento para melhoria da saúde, da qualidade de vida com todos os benefícios trazidos por esse serviço que é tão essencial”, explicou Luana Siewert Pretto.
O doutor em saneamento consequências, Lúcio Macedo, pontua que a falta de um plano municipal de saneamento é outro grande entrave. “O plano ele seria elaborado em conformidade com o PLANSAB, que é o Plano Nacional de Saneamento, e com ele metas para serem atingidas. Por exemplo, nós chegarmos a 2020, que seria um bom percurso de um plano de saneamento, com pelo menos 40% da população atendida por tratamento de esgotos. Vale lembrar que a média nacional é de 50%”.
Outro indicador da pesquisa, apontou que 44% dos maranhenses não possuem água nas torneiras e que 60% da água limpa vira desperdício no caminho.
Sobre o assunto, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que investiu 60 milhões de reais ano de 2021 com a entrega de 15 sistemas de abastecimento de água, além de sete quilômetros de rede adutora em cidades do Maranhão. Em relação ao esgoto, a Caema informou que foram implantados cerca de 50 km de rede coletora de esgoto em São Luís, na conclusão de duas estações elevatórias. A Companhia disse ainda que 81 estações estão em funcionamento na cidade.

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