Tabela de abastecimento de água de Fernando de Noronha deve mudar
A tabela de abastecimento de Fernando de Noronha estabelecida pela Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), prevê um dia com água para seis racionados. O calendário deve mudar nos próximos dias. A mudança foi informada pelo presidente da companhia, Roberto Tavares, na reunião do Conselho Integrado do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), nesta quarta-feira (4).
“Nós estamos estudando mudar o calendário. A população precisa que a gente siga o programado. Temos melhoria na captação, mas a gente trabalha numa situação de escassez hídrica. É possível mudar a tabela, em alguns lugares pode melhorar, em outros aumentar um pouco”, falou Tavares (foto abaixo).
A reunião contou com a presença de ambientalistas, empresários, conselheiros distritais, o administrador da ilha, Plínio Pimentel, o presidente do Companhia de Meio Ambiente (CPRH), Eduardo Elvino, o secretário de Meio Ambiente, Carlos André Cavalcanti e representantes da comunidade local.
A tabela de abastecimento de Fernando de Noronha estabelecida pela Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), prevê um dia com água para seis racionados. O calendário deve mudar nos próximos dias. A mudança foi informada pelo presidente da companhia, Roberto Tavares, na reunião do Conselho Integrado do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), nesta quarta-feira (4).
“Nós estamos estudando mudar o calendário. A população precisa que a gente siga o programado. Temos melhoria na captação, mas a gente trabalha numa situação de escassez hídrica. É possível mudar a tabela, em alguns lugares pode melhorar, em outros aumentar um pouco”, falou Tavares (foto abaixo).
A reunião contou com a presença de ambientalistas, empresários, conselheiros distritais, o administrador da ilha, Plínio Pimentel, o presidente do Companhia de Meio Ambiente (CPRH), Eduardo Elvino, o secretário de Meio Ambiente, Carlos André Cavalcanti e representantes da comunidade local.
A Compesa foi convidada para explicar os motivos dos problemas no abastecimento de água e no tratamento de esgoto. Roberto Tavares afirmou que a empresa produz atualmente 48 metros cúbicos de água por hora, enquanto a demanda é de 72 metros cúbicos. O presidente da companhia afirmou existe projeto para ampliação da produção. A empresa também quer ampliar o tratamento sanitário, mas ainda não existem recursos para a obra.
“Nós estamos esperançosos que podemos captar recursos para Fernando de Noronha. Já conseguimos captar 311 milhões de reais, com financiamento do FGTS, para nove projetos em Pernambuco, inscrevemos também o projeto de Noronha. Estamos na expectativa de captar não só com verba do FGTS, como também recursos internacionais. O valor é em torno de 42 milhões de reais, mas podemos fazer etapas desse projeto, é o que vamos tentar”, informou Roberto Tavares.
Domício Cordeiro falou dos problemas da comunidade (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
“Eu vou, junto com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, em busca de verba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do Prodetur (Programa do Desenvolvimento do Turismo) para melhoria dos serviços na ilha”, afirmou Plínio Pimentel.
Roberto Tavares e Felipe Mendonça (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
Os representantes da comunidade elogiaram o fato do presidente da Compesa participar da reunião em Noronha, mas os moradores gostariam de reposta imediata para os problemas atuais. “ É interessante o aspecto do presidente da Compesa vir para dar explicações, o que nunca aconteceu antes. Nós não recebemos prazos para a obra ser executada. Não tem o recurso e nós continuamos sem água”, avaliou o presidente da Associação de Pousadeiros, Ivan Costa.
“Nós temos um problema, temos uma capacidade de tratamento de esgoto adequada, mas não temos capacidade de coleta desse esgoto. Ficou claro que a Compesa tem intenção de ampliar a capacidade de esgoto e produção de água. Segundo a empresa existe um sistema que atende sete mil pessoas, mas a gente já passou disso, semanalmente tem oito, nove mil pessoas na ilha, o sistema está aquém”, disse o chefe do Núcleo Integrado do ICMBio, Felipe Mendonça, que defende a redução do turismo em Fernando de Noronha.