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Tubarões:” Fernando de Noronha é um local seguro para mergulho”, avalia pesquisador

É fácil encontrar tubarões na ilha (Foto: Léo Veras/Instituto Tubarões Noronha)

O potiguar Pablo Diego Inácio de Melo, atacado por um tubarão nesse domingo (15), na Praia de Piedade ( Jaboatão dos Guararapes), está internado no Hospital da Restauração. Com mais esse caso muitos turistas temem o banho de mar e o mergulho em Fernando de Noronha. O pesquisador Léo Veras, que estuda o assunto há 28 anos e é o criador do Instituto do Tubarões avalia. “Se comparar com outros destinos, como o Havaí, Noronha é muito segura” avaliou Veras.

Léo Veras libera tubarão marcado na pesquisa (Foto: Divulgação)
Segundo o estudioso, não existe relação entre os ataques da Região Metropolitana do Recife e os incidentes ocorridos na ilha. Em janeiro o surfista Ricardo Ferrari Bulhões caiu da prancha em cima de um tubarão e levou uma mordida e levou 15 pontos no braço (foto abaixo).

“A única semelhança é que é tubarão, as características são muito distintas. O rapaz da Praia de Piedade teve várias mord..

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É fácil encontrar tubarões na ilha (Foto: Léo Veras/Instituto Tubarões Noronha)

O potiguar Pablo Diego Inácio de Melo, atacado por um tubarão nesse domingo (15), na Praia de Piedade ( Jaboatão dos Guararapes), está internado no Hospital da Restauração. Com mais esse caso muitos turistas temem o banho de mar e o mergulho em Fernando de Noronha. O pesquisador Léo Veras, que estuda o assunto há 28 anos e é o criador do Instituto do Tubarões avalia. “Se comparar com outros destinos, como o Havaí, Noronha é muito segura” avaliou Veras.

Léo Veras libera tubarão marcado na pesquisa (Foto: Divulgação)
Segundo o estudioso, não existe relação entre os ataques da Região Metropolitana do Recife e os incidentes ocorridos na ilha. Em janeiro o surfista Ricardo Ferrari Bulhões caiu da prancha em cima de um tubarão e levou uma mordida e levou 15 pontos no braço (foto abaixo).

“A única semelhança é que é tubarão, as características são muito distintas. O rapaz da Praia de Piedade teve várias mordidas. Claramente o animal não desistiu da presa, diferente do caso de Noronha, quando ocorreu um erro de identificação do tubarão. O surfista daqui só sofreu um golpe e mesmo assim sem toda a potência da mordida”, explicou o pesquisador.

Léo Veras acredita que um dos fatores que contribui para os ataques no continente é a água turva, o que não ocorre em Fernando de Noronha. “O animal na ilha está procurando peixes, no continente os tubarões se alimentam de peixe e também de carniça. Na Região Metropolitana os tubarões comem animais mortos e até humanos, jogados no rio, essa água segue o mar”, disse.

O comportamento dos tubarões é estudado (Foto: Instituto Tubarões Noronha)
Encontro com tubarões em Noronha
“O problema em Fernando de Noronha não é gente com medo de tubarão, é gente perseguindo tubarão. As pessoas sentem-se tão seguras que perseguem para pegar no animal, tirar self. É preciso evitar esse tipo de abordagem e nunca levar isca para atrair o tubarão. E como regra geral deve-se evitar banhos em períodos crepusculares, no início da manhã e final da tarde”, finalizou Léo Veras.

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