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UPAs receberão pacientes com suspeita de varíola dos macasos no Maranhão, afirma SES

O caso suspeito é de um homem de 30 anos, sem histórico de viagens, que chegou a uma unidade hospitalar, na última quarta-feira (8), na Região Metropolitana de São Luís, apresentado sintomas. Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa
Science Photo Library
Após a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ser notificada sobre um caso suspeito de varíola dos macacos, causada pelo vírus Monkeypox, em São Luís, nessa sexta-feira (10), a SES definiu um fluxo de atendimento para os casos suspeitos da doença.
Segundo a Secretaria, na Rede Estadual de Saúde, a porta de entrada para os casos suspeitos serão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e a unidade referência para tratamento será o Hospital da Ilha.
Já no interior do Estado, as referências da rede estadual também serão as UPAs, onde os pacientes suspeitos ficarão nos leitos de isolamento.
De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde da SES (SAAS/SES), Carlos Viníci..

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O caso suspeito é de um homem de 30 anos, sem histórico de viagens, que chegou a uma unidade hospitalar, na última quarta-feira (8), na Região Metropolitana de São Luís, apresentado sintomas. Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa
Science Photo Library
Após a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ser notificada sobre um caso suspeito de varíola dos macacos, causada pelo vírus Monkeypox, em São Luís, nessa sexta-feira (10), a SES definiu um fluxo de atendimento para os casos suspeitos da doença.
Segundo a Secretaria, na Rede Estadual de Saúde, a porta de entrada para os casos suspeitos serão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e a unidade referência para tratamento será o Hospital da Ilha.
Já no interior do Estado, as referências da rede estadual também serão as UPAs, onde os pacientes suspeitos ficarão nos leitos de isolamento.
De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde da SES (SAAS/SES), Carlos Vinícius Ribeiro, todas as medidas já estão sendo tomadas para atender os pacientes que venham a dar entrada nas unidades da Rede Estadual de Saúde com suspeita da Varíola do Macaco.
“Todos os esforços estão sendo realizados para que os casos sejam identificados e assistidos de forma adequada”, disse Carlos Vinícius.
Segundo a SES, desde o anúncio do aumento dos casos da doença e do início da ocorrência de casos suspeitos próximo ao Brasil, o Maranhão já vinha ampliando a vigilância para o vírus Monkeypox. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde no Maranhão (CIEVS) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen) têm realizado reuniões para garantir a devida orientação aos municípios maranhenses sobre a identificação do caso suspeito, isolamento e a coleta de amostras para confirmação ou descarte de casos, mas, primeiramente, descartando outras suspeitas, como a varicela.
Além disso, estão sendo intensificadas as capacitações com profissionais da Rede Estadual de Saúde para identificação dos casos suspeitos.
As amostras de casos suspeitos da varíola dos macacos no Maranhão serão recebidas pelo Lacen, que fará exames laboratoriais para excluir outras patologias, como arboviroses e sífilis. Após essa exclusão, as amostras são encaminhadas para a unidade de referência nacional que, para o Maranhão, é a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais, que vai analisar a amostra para a Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos.
A SES destaca que, são casos suspeitos da Monkeypox, pessoas de qualquer idade que apresente:
início súbito de febre
adenomegalia
erupção cutânea aguda inexplicável
Além destes, outros sinais e sintomas são dor nas costas, fraqueza ou fadiga física e dor de cabeça.
A Secretaria também destaca que, para não confundir com outras doenças, devem ser excluídas as suspeitas para varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, chinkungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvírus) e reação alérgica.
Caso suspeito em investigação
A SES informou, nessa sexta (10), que está investigando um caso suspeito de varíola dos macacos na capital. Segundo a Secretária, ela foi notificada sobre o caso na noite da quinta-feira (9) e repassou a informação ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de São Luís (CIEVS).
O caso suspeito é de um homem de 30 anos, sem histórico de viagens, que chegou na Unidade Mista do Bacanga, na capital, na última quarta (8), apresentado sintomas como febre, calafrios, lesões com coceiras e ardor nos olhos. O caso segue sendo monitorado.
De acordo com a SES, o CIEVS/MA e CIEVS São Luís seguem com a investigação epidemiológica e, por sua vez, o Lacen/MA iniciou a análise das amostras do paciente.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) também confirmou a investigação do caso suspeito e informou que o paciente tem o quadro considerado estável, tendo sido transferido para o Hospital Universitário (HUUFMA), onde seguirá internado, em observação.
Veja a nota da Semus na íntegra
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) confirma um caso suspeito de Monkeypox (Varíola do Macaco) em São Luís. O paciente é um homem de 30 anos. Ele deu entrada na Unidade Mista do Bacanga no dia 8 de junho onde recebeu atendimento. O estado de saúde do paciente é estável.
A Vigilância Epidemiológica Municipal já notificou o Ministério da Saúde, foram colhidas amostras do paciente e encaminhadas para análise. A Semus informa que o paciente foi transferido para o Hospital Universitário (HUUFMA), onde seguirá internado, em isolamento, aguardando o resultado dos exames.
Caso suspeito descartado em São Luís
Esse é o segundo caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) investigado em São Luís. O primeiro caso foi de uma criança de 5 anos. Após uma avaliação de diagnóstico, realizada pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), o caso foi descartado. A informação foi divulgada em nota, emitida no dia 2 de junho pela Semus, informando o resultado negativo para a doença.

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