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Governo conta com Lira para barrar Auxílio a R$ 600

Um parecer jurídico recebido pelo Palácio do Planalto mudou a estratégia governista para conter o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 articulado pela oposição. Sem respaldo para deixar a medida provisória (MP) que ampliou o programa perder a validade, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro recuaram e agora veem a negociação no Congresso Nacional como o único caminho para impedir a elevação do benefício, considerada uma bomba fiscal para os cofres públicos. Para ter sucesso na empreitada, a aposta é no apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Nesta terça, 26, ele defendeu o valor de R$ 400 para o programa que substituiu o Bolsa Família e disse que a MP “muito provavelmente” será votada hoje.
“Acho que o valor é suficiente, ele é responsável, é bastante díspar do que era o Bolsa Família. Tínhamos um valor médio de R$ 70 a R$ 80 de piso e um valor máximo de R$ 175 a R$ 180”, disse Lira. “O Auxílio Brasil vem com R$ 406 de piso e R$ 852 de teto. Já é um esforço mui..

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Um parecer jurídico recebido pelo Palácio do Planalto mudou a estratégia governista para conter o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 articulado pela oposição. Sem respaldo para deixar a medida provisória (MP) que ampliou o programa perder a validade, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro recuaram e agora veem a negociação no Congresso Nacional como o único caminho para impedir a elevação do benefício, considerada uma bomba fiscal para os cofres públicos.

Para ter sucesso na empreitada, a aposta é no apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Nesta terça, 26, ele defendeu o valor de R$ 400 para o programa que substituiu o Bolsa Família e disse que a MP "muito provavelmente" será votada hoje.

"Acho que o valor é suficiente, ele é responsável, é bastante díspar do que era o Bolsa Família. Tínhamos um valor médio de R$ 70 a R$ 80 de piso e um valor máximo de R$ 175 a R$ 180", disse Lira. "O Auxílio Brasil vem com R$ 406 de piso e R$ 852 de teto. Já é um esforço muito grande do governo, além do que se zeraram as filas e ainda há demanda para se entrar no programa."

Nos corredores do Palácio do Planalto, o naufrágio da "operação caducar" é visto com preocupação. O temor é de que mesmo integrantes da base aliada possam votar com a oposição pelo aumento do benefício, para não ganhar a pecha de "inimigos do aumento do Auxílio" em ano eleitoral.

Como mostrou o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, o governo pretendia deixar a MP perder validade em 16 de maio para, em seguida, editar decreto e fixar o programa em R$ 400 até o final de 2022. Mas a Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ) alertou os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Célio Faria Jr. (Secretaria de Governo), articuladores da estratégia, de que deixar o texto caducar poderia devolver o programa para os patamares do antigo Bolsa Família.

MP é alvo de emendas que tornam o benefício permanente e mais alto

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), confirmou à reportagem o parecer jurídico recebido pelo Palácio do Planalto, que desaconselha deixar caducar medida provisória sobre o Auxílio Brasil, mas disse ter confiança de que o Executivo vai aprovar a MP nos moldes atuais e impedir a elevação do benefício para R$ 600. "Não vai aumentar", disse. Mesmo assim, o parlamentar afirmou que ainda não está em campo nas negociações, porque aguarda o presidente da Câmara, Arthur Lira, definir o relator da MP. Ele também não garantiu a votação do texto para esta semana.

Na semana passada, Lira admitiu a possibilidade de o valor do benefício ser elevado no plenário. "Risco sempre tem", disse. O deputado defendeu que o debate seja feito com "responsabilidade" e declarou que é preciso evitar o desequilíbrio nas contas públicas. Aliado do governo, Lira disse, no entanto, que o plenário vai decidir o que achar que é "conveniente".

Até o momento, foram apresentadas 51 emendas à MP. As sugestões de mudança no texto protocoladas por partidos de oposição, como PT, PSOL, PSB, PCdoB e PDT, incluem, além de elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 600, tornar o benefício permanente. Da forma como foi editada pelo governo, a medida só prevê o pagamento de R$ 400 até o fim de 2022.

Marco dos governos do PT, partido que vai enfrentar o presidente Jair Bolsonaro nas urnas em outubro, o Bolsa Família pagava em média R$ 189. O Auxílio Brasil entrou em vigor em novembro do ano passado com benefício médio de R$ 217,18. No mês seguinte, o governo conseguiu pagar a primeira parcela de R$ 400, o que deverá se manter até o fim de 2022 como uma vitrine para a campanha à reeleição do presidente neste ano. O recente ganho de fôlego político do chefe do Executivo nas pesquisas de intenção de voto já é atribuído, em parte, ao pagamento do benefício.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Amber Heard e Johnny Depp fazem acordo em caso de difamação

SÃO PAULO, SP (UOL – FOLHAPRESS) – Amber Heard, 36, e Johnny Depp, 59, fizeram um acordo após uma longa batalha judicial.

A atriz divulgou uma nota em que afirma que tomou a “difícil decisão” de fazer um acordo com Depp.

Segundo ela, não há mais “restrições ou mordaças” para sua voz a partir de agora. Heard também criticou a Justiça americana por transformar seu depoimento em “entretenimento e alimento para as redes sociais”.

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Esporte

Mbappé quebra silêncio e promete França de volta ao topo do mundo: ‘Vamos voltar’

Kylian Mbappé era um dos jogadores da França mais abatidos na premiação da Fifa após a decisão da Copa do Mundo. Mesmo fazendo um hat-trick na final contra a Argentina, o artilheiro da competição, com oito gols, acabou somente com o vice-campeonato. Um dia após a dolorosa derrota nos pênaltis – 3 a 3 no tempo regulamentar e 4 a 2 nos tiros livres -, o astro quebrou o silêncio para garantir que seu país voltará ao topo do planeta em breve.Em post nas redes sociais usando uma foto com a medalha de prata no peito e o troféu da Chuteira de Ouro nas mãos, passando em frente à taça da Copa do Mundo que escapou por pouco, Mbappé garantiu: “Nós vamos voltar.” Campeão em 2018 e vice na atual edição, ele espera reconduzir seu país ao título já em 2026, em competição com Estados Unidos, México e Canadá como sedes.
A publicação do camisa 10 francês foi comentada por mais de 44 mil torcedores, todos dando os parabéns por sua apresentação na Copa do Catar, sobretudo na decisão, e dando forças para o..

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Kylian Mbappé era um dos jogadores da França mais abatidos na premiação da Fifa após a decisão da Copa do Mundo. Mesmo fazendo um hat-trick na final contra a Argentina, o artilheiro da competição, com oito gols, acabou somente com o vice-campeonato. Um dia após a dolorosa derrota nos pênaltis – 3 a 3 no tempo regulamentar e 4 a 2 nos tiros livres -, o astro quebrou o silêncio para garantir que seu país voltará ao topo do planeta em breve.

Em post nas redes sociais usando uma foto com a medalha de prata no peito e o troféu da Chuteira de Ouro nas mãos, passando em frente à taça da Copa do Mundo que escapou por pouco, Mbappé garantiu: "Nós vamos voltar." Campeão em 2018 e vice na atual edição, ele espera reconduzir seu país ao título já em 2026, em competição com Estados Unidos, México e Canadá como sedes.

A publicação do camisa 10 francês foi comentada por mais de 44 mil torcedores, todos dando os parabéns por sua apresentação na Copa do Catar, sobretudo na decisão, e dando forças para o jogador do Paris Saint-Germain se reerguer. O próprio clube fez questão de parabenizá-lo pela campanha. "Obrigado pelas emoções Kylian. Nós estamos orgulhosos de você."

A Fifa também fez um texto para homenagear o atacante de somente 23 anos, segundo na história a fazer um hat-trick na final da Copa do Mundo e agora o maior artilheiro de decisões, com quatro gols – havia anotado uma vez nos 4 a 2 sobre a Croácia em 2018.

"Kylian deixou a sua marca nesta final, mas não uma marca completa. Agora o segundo maior artilheiro da história de seu país em Mundiais, Mbappé ficou a apenas um gol do recorde de Just Fontaine, que fez todos os seus 13 na Suécia 1958. Quinto jogador da história a marcar em duas finais diferentes (depois dos brasileiros Vavá e Pelé, do francês Zinedine Zidane e do alemão Paul Breitner), ele se tornou o segundo francês a terminar como artilheiro da competição, justamente após Fontaine", disse parte do texto da Fifa, que o previu como um dos gigantes da história da competição brevemente.

"Neste ritmo, com apenas 23 anos – completará 24 nesta terça-feira, 20 de dezembro – e somente duas participações em Copas, difícil não imaginar que, mais cedo ou mais tarde, Mbappé se aproximará ainda mais do recorde do alemão Miroslav Klose, de 16 gols. Ao ver as grandes atuações de jogadores como Lionel Messi (35 anos) e Ángel Di Maria (34 anos) na final deste domingo, é possível prever que o jovem francês jogue mais algumas Copas do Mundo no futuro. A história entre ele e a mais bela das competições certamente não acabou."

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