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Brasileiro aprovado no MIT conta que focou nos estudos após ‘levar bota da namorada na quarentena’: ‘Relacionamento passou a ser com a física’

Caio Augusto da Silva, de 18 anos, estudará na universidade considerada a melhor do mundo. “Eu já tinha aceitado a falha antes de sair o resultado. Quando vi que fui aprovado, travei”, diz. Assista ao vídeo que mostra a reação dele e da família. Brasileiro de 18 anos comemora aprovação no MIT, melhor universidade do mundo
Esta reportagem talvez sirva futuramente como material para coaches aconselharem quem terminou um relacionamento: dê a volta por cima! Quando a vida te der limões, faça uma limonada! Com as pedras que te atiram, construa um castelo!
Mas vamos lá: Caio Augusto da Silva, de 18 anos, namorou uma mulher por três meses durante a pandemia de Covid-19, até que…
“Ela me largou. Levei 'bota' na quarentena, e meu relacionamento passou a ser com a física”, conta.
Não pense que a nova “parceira” trouxe alguma estabilidade. “Foi amor e ódio. Odiei, fiquei irritado, quis abandonar, depois voltei”, afirma o estudante.
No fim, insistir no novo “namoro” rendeu nada meno..

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Caio Augusto da Silva, de 18 anos, estudará na universidade considerada a melhor do mundo. "Eu já tinha aceitado a falha antes de sair o resultado. Quando vi que fui aprovado, travei", diz. Assista ao vídeo que mostra a reação dele e da família. Brasileiro de 18 anos comemora aprovação no MIT, melhor universidade do mundo
Esta reportagem talvez sirva futuramente como material para coaches aconselharem quem terminou um relacionamento: dê a volta por cima! Quando a vida te der limões, faça uma limonada! Com as pedras que te atiram, construa um castelo!
Mas vamos lá: Caio Augusto da Silva, de 18 anos, namorou uma mulher por três meses durante a pandemia de Covid-19, até que…
"Ela me largou. Levei 'bota' na quarentena, e meu relacionamento passou a ser com a física", conta.
Não pense que a nova "parceira" trouxe alguma estabilidade. "Foi amor e ódio. Odiei, fiquei irritado, quis abandonar, depois voltei", afirma o estudante.
No fim, insistir no novo "namoro" rendeu nada menos do que uma aprovação, em março deste ano, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, universidade considerada a melhor do mundo pelo ranking "Times Higher Education".
"Passei muito tempo estudando e me questionando se valeria a pena me dedicar tanto à física. Vai fazer sentido? Vou conseguir alguma coisa? Essa foi a parte mais complicada: lidar com os meus problemas internos", conta Caio.
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"Eu já tinha aceitado a falha antes de sair o resultado. Quando vi que fui aprovado, travei. Fiquei paralisado."
Veja o VÍDEO, no início da reportagem, que mostra a reação dele e da família (devido ao número de palavrões, você vai ouvir alguns apitos — esteja avisado).
Trajetória até ser medalhista em olimpíadas
Aos 5 anos, Caio Augusto saiu de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e mudou-se com a família para Santo André, no ABC Paulista.
Era um período de perrengue financeiro, nas palavras do jovem. No ensino fundamental I, ele estudou em escola pública, e, dois anos depois, matriculou-se em uma instituição particular que aceitava o pagamento das mensalidades com atraso.
"Naquela época, eu já participava de olimpíadas [de conhecimento], mas minha escola não era muito voltada para isso. Do sexto ao nono ano, só levei pau", brinca.
No ensino médio, Caio passou a morar na cidade de São Paulo para estudar no Colégio Objetivo Integrado, onde havia conquistado uma bolsa.
"Fiquei me esforçando bastante, apesar de matemática me dar medo", diz, rindo. "Me envolvi mais em ciências em geral — física, química e biologia."
Foi aí que seu desempenho se sobressaiu: depois de medalhas em competições nacionais, Caio ganhou o ouro na Olimpíada Internacional de Física (em 2021). Foi o acontecimento decisivo para que ele decidisse se inscrever em universidades no exterior.
Nos processos seletivos, foram muitas redações ("sou péssimo, odeio escrever textos poéticos" ) e recusas ("levei um 'não' bem seco do Caltech – Instituto de Tecnologia da Califórnia -, tipo um 'tchau, vai embora'"), até a notícia da aprovação no MIT, em março deste ano.
Agora, ele pretende se mudar para os EUA ("já estou treinando o 'the book is on the table'") e se formar em ciência da computação na universidade.
"A não ser que um raio caia sobre mim, meu plano é estar lá."
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