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‘Não se justifica o barril de petróleo acima de US$ 100’, afirma Felipe Mattar
A reação do Ocidente à alta dos combustíveis e a busca por alternativas ao petróleo exportado pela Rússia têm ajudado a equilibrar as cotações internacionais depois do choque inicial causado pela guerra da Ucrânia. Na visão do sócio da gestora Atmosphere Capital Felipe Mattar, esses movimentos devem fazer o preço do petróleo se manter em torno de US$ 90 a US$ 100 por barril, um pouco abaixo do patamar atual. “O cenário mudou, e está estimulando as empresas a voltarem a investir”, afirma ele, que é especialista no setor e já trabalhou como estrategista no banco de investimentos Goldman Sachs. A seguir, os principais trechos da entrevista:Como avalia o comportamento do petróleo, passados dois meses da guerra da Ucrânia?
No começo do ano, a gente tinha uma situação em que as refinarias e os compradores de petróleo não acreditavam numa escalada de preços e, consequentemente, não estavam comprando petróleo a US$ 90 por barril. De repente, veio a invasão da Ucrânia. A empresa que fez essa ap..
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