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Deschamps vê Argentina bem diferente da batida pela França em 2018

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A França vai encontrar a Argentina pelo segundo Mundial consecutivo. Desta vez, vale a taça. Na Rússia, em 2018, as duas seleções se enfrentaram nas oitavas de final, com vitória francesa por 4 a 3. Segundo o técnico Didier Deschamps, a Argentina que vai entrar em campo neste domingo (18) é totalmente diferente.

“Não é a mesma equipe de 2018, não posso comparar. Os mesmos jogadores não estavam presentes, e foi nas oitavas. Aqui, eles jogaram com esquemas diferentes e jogadores diferentes. Nossos observadores viram todos os jogos, embora seja verdade que eles podem fazer algo novo amanhã. Nós, também. É preciso estar preparado para todas as situações”, disse o treinador.

Para a imprensa francesa, há um apoio maior à Argentina no Qatar. Deschamps disse reconhecer essa tendência de apoio ao rival, mas afirmou que isso não é motivo de preocupação.

“Tenho consciência de que este time tem um apoio popular muito importante, isso se vê em todas as competições. E..

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A França vai encontrar a Argentina pelo segundo Mundial consecutivo. Desta vez, vale a taça. Na Rússia, em 2018, as duas seleções se enfrentaram nas oitavas de final, com vitória francesa por 4 a 3. Segundo o técnico Didier Deschamps, a Argentina que vai entrar em campo neste domingo (18) é totalmente diferente.

"Não é a mesma equipe de 2018, não posso comparar. Os mesmos jogadores não estavam presentes, e foi nas oitavas. Aqui, eles jogaram com esquemas diferentes e jogadores diferentes. Nossos observadores viram todos os jogos, embora seja verdade que eles podem fazer algo novo amanhã. Nós, também. É preciso estar preparado para todas as situações", disse o treinador.

Para a imprensa francesa, há um apoio maior à Argentina no Qatar. Deschamps disse reconhecer essa tendência de apoio ao rival, mas afirmou que isso não é motivo de preocupação.

"Tenho consciência de que este time tem um apoio popular muito importante, isso se vê em todas as competições. Espero um clima de festa, o povo argentino é apaixonado, está torcendo muito por sua seleção. Mas nosso adversário estará em campo, não nas arquibancadas", disse o francês.

"As duas equipes terão o mesmo objetivo: uma das duas colocará a terceira estrela na camisa após o jogo. Não estou preocupado, não tenho estresse. O importante em um jogo como este é manter a serenidade."

Para a partida deste domingo, Deschamps ainda tem dúvidas por causa do surto de gripe que atingiu a equipe. Konaté, Varane e Coman, que ficaram fora do treino de sexta, voltaram aos trabalhos neste sábado (17), mas ainda não se sabe quem vai jogar.

"Procuramos gerir da melhor forma possível, com calma nas diversas informações. Vamos ver como os jogadores evoluem."
Sobre o fato de Kylian Mbappé, a estrela da seleção, não falar com os jornalistas, Deschamps defendeu o jogador dizendo que ele necessita de concentração.

"Kylian [Mbappé] precisa ter tranquilidade e estar focado no campo e no que ele tem que fazer. Ele tem uma grande mentalidade desde antes do início da Copa do Mundo e desde o início com o grupo. Não quero de forma alguma perturbar sua tranquilidade."

O treinador mais uma vez foi questionado na entrevista coletiva sobre a presença de Benzema no grupo no jogo final. O atacante foi cortado antes do início da Copa do Mundo por causa de lesão, mas já está recuperado. Mostrando desconforto, Deschamps diz que o jogador não estará com a seleção.

"Se eu não responder, vão dizer que estou irritado. Já tive jogadores lesionados antes, e o Karim Benzema faz parte desse grupo de jogadores. O último a se lesionar foi o Lucas Hernández no primeiro jogo. A partir desse momento, tenho 24 jogadores para gerenciar. Fazer a pergunta sobre um desses jogadores diretamente é no mínimo descabido. É um grupo de 24 jogadores, e são eles que amanhã enfrentarão a Argentina."

O contrato de Deschamps com a seleção francesa termina no final deste mês. Ele disse não "ter em mente o que vai acontecer depois".
"Eu nunca fui o mais importante, mas sim a seleção. Está acima de tudo, estou a seu serviço há dez anos e para o jogo que nos espera amanhã. Pensar em mim é um detalhe, mas eu não sou o mais importante."

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